Gládio - João Tamura, Pedra

Gládio - João Tamura, Pedra

  • Rok wydania: 2021
  • Język: hiszpański
  • Czas trwania: 3:21

Poniżej tekst piosenki Gládio , wykonawca - João Tamura, Pedra z tłumaczeniem

Tekst piosenki „ Gládio ”

Oryginalny tekst z tłumaczeniem

Gládio

João Tamura, Pedra

Vim pregar a bela rima

Matar com a mesma calma que Vasilyevich tinha

Escrevo como a espada brande: paga pela lição de esgrima

(Como) quem se banha em mar de sangue, ou como quem para lá caminha

Vim reiniciar a chacina

Em Tulpar como num trono, é minha a mão que lhe agarra a crina

Com a mesma sede que drena o Drina

(Vim) decapitar o Rei e recitar versos para a Rainha

Vim reiterar a doutrina

Como a Bruxa: desejo a queda aos inimigos da família!

Vim da bruma, só, vazia, com essa fome que a noite cria

Magra mão que o gládio afia, quando o espeto, Voldo grita

Poetizar a sombra infinita

Lendário como os nomes de uma Russa corte extinta

O quê que o teu mundo podre ensina?

Se eu secar a tua fonte, nunca mais no poço pinga

É óbvio que o tópico é básico, assume:

O óbito é fácil se és nada para o mundo

Vens para dar clássicos com o zero do teu sumo?

Dispenso o teu rumo nem quero o teu fumo

É óbvio que o tópico é básico, e tu:

«Fácil o plágio» — és tão nada para o mundo

Só mais um que cai na corrida para o cume

Tomar a cidade com o sangue de um Huno!

Tirânica, distópica, banhada a choro de fado

Vim pintar um mundo novo para curar um outro Prado

Tão genérico cada sopro — que sem esforço como o gado

Raramente me comovo — mais gelado que Volgogrado

Quero Silêncio quando escrevo

Subo ao palco e sobe o pano negro

Sepulto imundos egos, num país de surdos, cegos

Demente, o sangue ferve, a meio de um Verão Sueco

Sente, o flash arde

Perde a minha metade

Mente-me mais tarde

Veneno? Vais dar-mo?

Sente, o flash arde, a lua desce mais tarde, come a minha ansiedade

Qual a cor da cidade? Tenho a morte a meu lado, todo o corpo é pintado

Acorda, é só dor

À frente do teu quarto como à porta de Mordor

Tiro-te toda a foto:

Suja com o batom que te garante o mundo todo

Juro ter aquilo que querias

Em cada mão, vida. Só saliva e mentiras

Nua pela Medina. Bebemos do mesmo cálice e partilhas meu desprezo

A aponia é à tua medida, vais e vens no mesmo ápice

E eu eternamente estático condenado ao inferno, preso

Eu? Mais ou menos morto

Com a vida nos dedais duma puta que conheço pouco

Sente, o flash arde

Perde a minha chave

Mente-me mais tarde

Veneno? Vais dar-mo?

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